Quem é você? Pare por um momento e pense: quem é você? Percebeu alguma dificuldade de colocar em palavras algo tão complexo quanto a sua identidade?
A frase que você construiu deve possuir muito adjetivos que o qualificam:
- Sou um bom amigo
- Uma pessoa ética
- Bom pai
- Boa mãe
- Exigente, complacente
E assim por diante. O fato é que podemos ser muitas coisas, e isso vai depender sempre do ambiente.
A percepção de Identidade na Inteligência Comportamental
Uma mulher pode ser uma mãe super carinhosa e ao mesmo tempo uma chefe severa. Essa pergunta “Quem sou eu” talvez seja a pergunta mais difícil de ser respondida depois da “De onde viemos”.
O nosso cérebro, diante da dificuldade de construir uma resposta adequada, constrói uma percepção de identidade, que é a soma de uma série de qualificações e adjetivos. Mais ainda: a soma de todos os feedbacks que recebemos ao longo da vida em diferentes ambientes.
Nascemos sem percepção de identidade. Aos poucos recebemos feedbacks que vão nos construindo, sejam eles positivos ou negativos.
Quando você tentou definir quem você é, na prática explicitou como você é, ou seja, como atua em seus diferentes ambientes.
Nossa sensação de identidade (QUEM) e, portanto, uma somatória de todas as nossas atitudes (COMOS) processadas de maneira subconsciente por nosso mapa mental diante de nossas atitudes nos vários ambientes de interesse.
A sensação de identidade que possuímos é a soma de todas as nossas experiências passadas. O que significa que nossa identidade não é determinada, ela é construída ao longo da vida. Esse é o primeiro passo para compreender o sentido da pluralidade.
Se nossa identidade foi construída ao longo de nossas experiências, podemos concluir que novas experiências irão contribuir para essa construção. Logo, a nossa identidade é algo em constante transformação.
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