Um pressuposto é como uma premissa, um fato que ocorre independente de nossa vontade e que, sem a sua existência, as demais coisas acabam sendo impactadas de maneira alheia a nossa vontade.
Na escola de pensamento da inteligência comportamental, utilizamos os pressupostos como elementos de validação para a construção dos pacotes comportamentais.
Quando o ambiente de nosso interesse não oferece a resposta que estamos desejando, é muito provável que nossa habilidade de nos adaptarmos ao ambiente em questão seja insuficiente ou esteja comprometida.
A leitura e a compreensão dos pressupostos ajudam a identificar o ponto de falha, permitindo assim sua rápida solução. A partir de hoje publicaremos uma série de pressupostos para ajudar você a verificar o quantos suas práticas estão alinhadas com os modelos de referência.
Pressuposto 1 – O interesse define o ambiente
Todas as relações humanas são baseadas em interesses mútuos. Quanto a isso, nada podemos fazer.
Queremos nós ou não, inconscientemente somos levados aos ambientes onde atuamos por nossos interesses.
Curiosamente, por não reconhecermos esses interesses com clareza, acabamos por nos vitimizar quando o ambiente não oferece as respostas que queremos e utilizamos argumentos confortantes para nós mesmos. Por exemplo:
Não tenho outra opção.
Só sei fazer isso.
O que você quer que eu faça?
E outros tantos que negam esse pressuposto.
De fato, somente estamos em um ambiente social quando queremos estar naquele ambiente?
Estar em um ambiente é uma decisão. E toda decisão tomada possui uma intenção positiva de seu tomador.
Assim sendo, quando estamos atuando em um ambiente, seja ele confortante ou hostil, estamos atuando por nossa escolha e baseados em um interesse ou intenção positiva de nossa parte.
Como dissemos, toda semana você vai acompanhar a série sobre Pressupostos. Mas se você tiver interesse e quiser se aprofundar no tema, recomendamos o livro Inteligência Comportamental. Disponível à venda em diferentes plataformas. Aqui você tem mais informações.
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